12/13/2007

internet marketing - Ecos do Eca

Bem auto-vendida, a agência de meios propagandeou-se como a fiel guardiã de uma planificação de comunicação, após as suas palavras de auto-projecção nas artes da internet marketing.

Agitou-se-nos na mente um velho ditado português, "o barato sai caro" para a corrente de internet marketing que ali foi "vendida": o que ali foi vendido de SEO como sendo gratuito, tem um fundo de verdade, mas sem correspondência efectiva com a realidade para a maioria dos profissionais de comunicação autárquica (alguns atafulhados até aos cabelos de trabalho!), porque leva tempo e é preciso saber profissional.

Simultâneamente, faz-me recordar, que nem para eles (agência de meios) são bons e estão eles próprios a minar o seu caminho e o dos outros, naquilo que sabem muito bem fazer nesta política da terra queimada e do salve-se quem puder: os decisores devem estar informados, cada vez melhor preparados, alertados para melhor decidir, mas sem as ilusões de que terão tempo para tudo ou de que apenas as grandes agências como a que ali estava representada opera o melhor serviço de internet marketing, tendo no mercado empresas especializadas e qualificadas como uma Dynamic Marketing, uma Orangeye ou uma Ideas2win.

Fizeram parecer aos interlocutores que o SEO era fácil demais e que era grátis, uma não verdade ou inverdade, como se gosta agora de dizer.

Para além do mais, bater no ceguinho é descortês e bater em quem não está para defender a sua dama, é fácil demais: sabemos que o site do visitportugal foi feito numa determinada altura e enquadramento, não teve complementos técnicos ou comunicacionais de apoio, foi produzido com um determinado orçamento, com uma determinada tecnologia, pode ter todos os defeitos do mundo, etc.; (se a OMD colabora na comunicação de Portugal por esse mundo fora, porque não se propõe a melhorar a comunicação através de uma maior visibilidade do endereço do site, e também o fazem a custo zero como se ofereceram para dar formação aos presentes? Senhores dos meios: é preciso ser consistente e coerente, porque cuspir ao vento pode molhar-nos a cara com a nossa cuspidela...

Justificar ou argumentar o que se pretende demonstrar com exemplos fora de contexto é, no mínimo, querer misturar o azeite e a água.

Entre outras coisas, com alguma sensibilidade e curiosidade então para nós, contactando com a internet nos corredores do INESC, afastada esta então de propriedade das tropas e no período em que a internet transitara para as universidades, adquirimos ao longo do tempo algum conhecimento do que é e como se faz SEO, conteúdos, web 1.0, web 2.0, etc.; surge então como gritante, o facto de sentirmos que o intencional da comunicação ali efectuado vai desiludir ou "enformar" negativamente muitos destes profissionais da comunicação autárquica, porque entre outras coisas, apenas mostrou que andam por aí uns quantos "indígenas" (empresas de web design e web marketing) a tentar enganar outros com uns quantos palavrões e chavões caros para iludir uns tapadinhos e de que há uns quantos que são" os guardiães" da internet e do SEO.

De forma crítica, em nosso entender, a consistência da apresentação foi fraca nos argumentos, eventualmente válidos para falar com técnicos do sector das novas tecnologias, mas ficou-se tão somente por um show off de slides com gráficos e alguns laivos do que se pode obter na net ou saber através dela.

Se queremos causar impacto e ser sucinto numa apresentação, há que evidenciar muitas das questões mais simples, muitas questões do como se faz (blog, SEO, metatags, etc)? como melhorar o que se faz? Quem faz? Qual o custo efectivo para quem faz? Quem elabora os conteúdos e quem altera os conteúdos? Com que autorização se alteram os conteúdos? Quem escolhe as palavras chave? Como seleccionar as palavras chave? Qual a melhor linguagem para programar um site? Quais as características da programação de um site? Como colocar as metatags? Como seleccionar as metatags? Quais os limites admitidos pelos motores de busca para as metatags? Qual a influência de uma linguagem em flash para os motores de busca? Como analisar os gráficos de análise de pesquisas? Qual o processo de melhoria?

Esta e outras questões ficaram por responder por estes especialistas e que seria do interesse para a maioria dos iniciados nestas coisas, se é que isso é o mais importante para os profissionais da comunicação autárquica.

Porém, sem se querer aqui matar o mensageiro por causa do conteúdo da mensagem, ficou a sua essência, válida para todos: mais vale pensar a planificação da comunicação em vez da planificação da publicidade.

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